segunda-feira, junho 25, 2012

Quando chega a hora da faxina emocional


Eu tenho vários livros que marcaram a minha vida. Mas tem um que passam os anos e eu volta e meia estou lembrando dele, em diversas situações da vida. Chama-se "Enquanto o amor não vem", da Iyanla Vanzant. Na época eu li por causa de uma super desilusão amorosa, eu vinha do fim de um noivado super intenso e me ajudou muito. Mas, no decorrer dos anos, acabei encontrando onde encaixar os ensinamentos do livro em muitas e muitas coisas. E lembrei desse texto abaixo outro dia, resolvi compartilhar com vocês.

Porque praticamente todo mundo já passou por uma situação como essas, em que sabe que existe um problema, mas por comodismo ou qualquer outra coisa vai deixando rolar até o momento em que não dá mais. Aí é preciso botar a mão na massa. Não é algo que a gente goste de fazer e muitas vezes, no meio da faxina você para e pensa: por que diabos eu não deixei tudo do jeito que estava? Queria voltar para o comodismo! Mas no fundo você sabe que o comodismo era muito pior e que depois que passar a tempestade as coisas vão ficar melhor. O problema é ter paciência e força para esperar passar...

"Chegou a hora! Você vem adiando isso há muito tempo. As coisas estão se empilhando e você não consegue encontrar o que está procurando. Você não consegue descobrir o que aconteceu, o que está acontecendo ou o que fazer a respeito. Existe um cheiro ruim, cuja origem você desconhece.Você percebeu que existem pequenos furos nas paredes de sua vida. Cupins, talvez, corroendo o interior da sua estrutura. Sua mente está lotada, congestionada e você precisa de espaço para respirar.

Você finalmente percebeu que tem que limpar os cantos da suamente, espanar debaixo dos alicerces do seu coração, reorganizar suas crenças, idéias e percepções, que, como as gavetas da cômoda, guardamtudo o que você acumulou. É hora de arejar todos os quartos para que você possa respirar fundo sem sufocar. É a hora da grande faxina!

(...)

Uma faxina geral é uma tarefa bastante difícil, mas necessária. Nós já sabemos que, quanto mais a evitarmos, mais urgente se torna. Estamos falando das velhas feridas e das dores que acumulamos. Isso se relaciona às pessoas com quem ainda estamos zangados ou ressentidos depois de todos esses anos. Não devemos nos esquecer da necessidade de jogarmos fora as coisas velhas que fizemos no passado e as pessoas com quem as fizemos. Sim, estamos nos referindo às coisas que ainda nos atormentam e pelas quais deixamos que outras pessoas nos culpem.

O objetivo dessa faxina é aprender a gostar do que temos e abrir espaço para coisas novas.

(...)

Não gostamos de fazer a faxina. Especialmente não queremos fazê-la quando o dia lá fora está bonito e as coisas parecem estar correndo tranqüilamente. Quem quer se preocupar em varrer, espanar, esfregar e mudar os móveis de lugar quando poderia estar lendo um bom livro ou batendo papo com amigos? Talvez seja por isso que adiamos tanto. Sabemos que precisa ser feito, mas não conseguimos arrumar motivação para fazê-lo. É isso o que acontece em nossos relacionamentos. Sabemos que existem coisas que precisam ser ditas, feitas ou desfeitas, mas simplesmente não conseguimos arranjar motivação. Por alguma razão, quando a casa ou orelacionamento ficam muito ruins, achamos que não estamos equipados para fazer o que precisa ser feito. Queremos ajuda. Alguém tem que nos ajudar a fazer esse trabalho. A ajuda normalmente aparece na forma de um problema. Os problemas fornecem grandes motivações para a faxina dos relacionamentos, dos assuntos amorosos e da casa."

Nenhum comentário: