segunda-feira, março 01, 2010

Vítor e o certo x errado

O Vítor tem uma relação muito forte com o certo e o errado. Claro que como outras crianças, muitas vezes isso não vale pra ele mesmo, mas normalmente só com besteirinhas. Com as coisas grandes, as sérias, as "de verdade", ele é muito certinho e até radical de vez em quando.

Quando ele tinha dois aninhos eu fui a um centro comercial com ele e o cara que estava na nossa frente jogou um papel de picolé no chão. Ele não perdeu tempo, gritou em alto e bom som: "Mamãe, esse cara é um porcalhão!! Ele jogou o papel no chão!!". O cara rapidamente se desculpou, pegou o papel e jogou na lixeira. E eu me dividindo entre a vontade de abrir um buraco no chão e me esconder e a vontade de morrer de rir.

A última mais séria dele foi no Carnaval. A gente estava numa pousada, onde apareceu uma cachorrinha, filhotinha. A moça da recepção nos disse que ela estava lá há uns dias, mas era de rua. O Vítor gamou na bichinha e onde um ia, o outro ia atrás. Eu imagino que, para um dono de pousada, não deve ser nada agradável ter um cão de rua no seu estabelecimento. Principalmente porque nem todo mundo gosta de cães. Sem contar que ela, por ser filhote, carregava e escondia os chinelos dos hóspedes, assim como tudo que ela encontrava pela frente dando sopa. A gente achava engraçado, mas claro que nem todo mundo achava.

E eis que uma noite eu fui com o Vítor na recepção dos chalés pedir um óleo pra colocar no suporte da rede e claro que a bichinha foi junto. Chegando lá, o recepcionista da noite nos pergunta se queremos levá-la pra casa conosco, que ela é mansinha. Respondo que gostaria mas que não posso, já tenho dois gatos e duas crianças (pensei em dizer que tenho um marido também, mas achei melhor ficar quieta...rs). E ele, depois de uns minutinhos de conversa, tenta dar um bicão na pobrezinha!! Vítor ficou F-U-R-I-O-S-O! Se eu não seguro o menino, ele ia bater no cara que tinha o dobro do tamanho dele. Eu falei pro cara que não era assim que ele ia resolver o problema e coisa e tal, mas Vítor ficou bravíssimo, até rosnou pro cara! kkkk

Claro que depois fui conversar com o dono da pousada, fazer uma reclamação. Afinal eu entendo o problema dele, mas não é assim que seria resolvido. E ele me pediu desculpas e pediu que eu dissesse ao Vítor que nem todo mundo tem a educação que a mãe dele deu a ele...rs

Bem, o rapaz não tentou mais chutar a cachorrinha, pelo menos não na nossa frente. Mas todas as vezes que ele chegava perto do nosso chalé e ela estava lá, era recebido com muitos latidos e rosnadas dela. Claro, né?

Pena que eu estivesse com o carro lotado, de gente e de malas. Senão juro que trazia pra Brasília e achava alguém pra adotar!

3 comentários:

Dina Ulbrich disse...

Oiiii, eu te sigo no TT, agora vou linkar vc tmbm... eu to super correndo, sempre sem tempo pra comentar, mas ler pode apostar que eu leio hehehe e qndo der comento sim =)
Beijos em vc e nos pequenos...

Anônimo disse...

Puxa Tati, o Vítor é um fofo (já disse isso por aqui) inteligente, humano, carinhoso e isso com certeza se deve a educação que ele vem recebendo parabéns!!!!
Beijocas
@thalilopes

Maria Betânia de Amorim disse...

Oi Thaty! Saudades!
Como vc chama as pérolas do Pedro sao demais...hahaha Amo de paixao seus posts, pena que nao anda facil postar com frequencia, e te entendo oh como entendo...hahaha A famosa vida se super mulher (mae, esposa, dona de casa...ui)
Um beijos bem grande para vcs.