terça-feira, outubro 16, 2012

Blogagem coletiva "É da nossa conta - Trabalho infantil e adolescente"


Quando a Samantha me chamou para participar do projeto "É da nossa conta - Trabalho infantil e adolescente", eu fiquei super empolgada e topei na hora. Quando fui conhecendo mais sobre o assunto, começaram a surgir as dúvidas e questionamentos. Afinal, eu realmente acredito que é da nossa conta. Mas a pergunta que não quer calar é: o que eu posso fazer? E acho que um monte de gente tem as mesmas dúvidas.

Então hoje, que é o dia da blogagem coletiva sobre o assunto, eu resolvi escrever exatamente sobre isso. O que eu, você, ele, ela e todo mundo pode fazer, para que todo mundo entenda porque é da nossa conta. Mas antes de explicar o motivo, vamos começar pelo começo: o que é?

"Trabalho infantil é quando a criança ou adolescente é submetido a uma atividade regular (por exemplo, todas as tardes), com ou sem remuneração, na qual ela tem compromisso (se ela não fizer outra pessoa não vai assumir) e que limita seu tempo para brincar, estudar e descansar, afetando seu desenvolvimento físico, psicológico e emocional."

Agora que você já sabe o que é, vamos a outro fator importante: a legislação.

"No Brasil, é qualquer trabalho exercido por criança e adolescente com menos de 16 anos, exceto na condição de aprendiz, e é proibido por lei. Os programas de aprendizagem, cujo objetivo é facilitar a formação técnico-profissional de adolescentes a partir dos 14 anos, devem atender a uma série de condições específicas, de modo a garantir que esse trabalho não prejudique o cotidiano e a vida escolar do jovem, entre outros"

Mas o que nós temos a ver com isso?

Um dos redatores do Estatuto da Criança e do Adolescente, o pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa, diz: "A exploração da mão-de-obra infantil rouba ao menino ou menina o direito de ser criança". Dá pra imaginar uma criança que cresceu e virou adulto sem nunca ter a chance de realmente ser criança? De curtir a infância, de aproveitar tudo de bom que essa fase proporciona? O que você pensaria se isso tivesse acontecido com você? E se você soubesse que outras pessoas tinham o poder de te ajudar e não fizeram nada simplesmente porque acharam que não era da conta delas?

E o que podemos fazer, afinal?

O primeiro e mais importante passo é: saiba mais sobre o assunto. Quanto mais você souber, mais vai conseguir reconhecer e passar este conhecimento para outras pessoas. A campanha tem um site bem legal, da Fundação Pró-Menino, com várias informações interessantes (clique aqui

Para saber mais também tem vários vídeos interessantes. Vou colocar só um, mas recomendo muito que vocês assistam todos, vale muito a pena!


Depois de aprender mais sobre o assunto, compartilhe essa informação  com as pessoas ao seu redor. Assim como é da nossa conta, também é da conta delas. Quanto mais gente for esclarecida, mais gente vai poder combater.

E, por fim, entre em ação. Não compre nada de crianças nas ruas, bares ou restaurantes. Não dê dinheiro a crianças em semáforos. Seja um eleitor consciente, procure saber se o seu candidato tem propostas sobre este assunto. Não compre no mercadinho da esquina que tem crianças fazendo entregas. E denuncie o qeu vê por aí. Não tenha dó, eles não serão castigados, serão encaminhados para um futuro melhor! Para denunciar você pode usar o Disque 100 - Disque Denúncia Nacional ou o site www.disque100.gov.br

Participe também do papo que fazemos todas as terças e quintas, das 15h às 16h, na fanpage do projeto Promenino da Fundação Telefônica ou no Twitter usando a hashtag #semtrabalhoinfantil.

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