Outro dia eu recebi um convite da Samantha Shiraishi: escrever sobre casos em que a tecnologia ajudou a mudar uma realidade social. Eu pensei durante um tempo e me lembrei de um caso, um que eu gosto bastante de citar. A princípio pode até não parecer que essa iniciativa cause uma mudança social, mas eu vou explicar e vocês vão concordar comigo, certeza.
Eu já escrevi aqui sobre as especialidades escoteiras (se você não leu, clique aqui). Mas, para resumir, a especialidade é uma conquista pessoal que indica o conhecimento de determinado tema por certo escoteiro. Para obter uma especialidade no nível 1, é preciso cumprir 1/3 dos
requisitos. Ou seja, se houverem 9 requisitos, basta cumprir 3. Se
houverem 12, é preciso cumprir 4, e assim em diante. Para obter o nível
2, são necessários 2/3 dos requisitos, e para o nível 3, todos os
requisitos. Existem cinco ramos de conhecimento para as especialidades e
as mesmas são necessárias para diversas conquistas escoteiras.
Esses ramos de conhecimento precisam refletir a realidade que os nossos jovens vivem. E não dá para negar que, atualmente, eles respiram tecnologia. Mas como unir tecnologia ao escotismo? E é assim que a gente entra na iniciativa que eu falei ali em cima: foi criada uma especialidade de video game. Mas não é simplesmente uma especialidade em que o jovem tem que "zerar" um jogo ou vários. É muito mais do que simplesmente isso. Dá uma olhadinha nos itens necessários para conquistar esta especialidade:
1 - Compreender o roteiro do jogo escolhido, terminando o jogo e fazendo um relatório.
2 - Relatar sobre procedimentos de segurança ao ligar aparelhos na rede elétrica.
3 - Explicar a um colega de Patrulha ou da Alcatéia como surgiram os vídeo-games.
4 - Explicar a importância da restrição de faixa etária em determinados jogos.
5 - Montar com seu responsável ou pais, uma lista de tarefas incluindo um horário para jogar videogame e realizar isso durante um mês.
6 - Escolher um jogo de videogame que gostaria de comprar, efetuar uma pesquisa de preço com três estabelecimentos, juntar e adquirir com suas economias, de preferência de pequenos trabalhos.
7 - Promover um debate ou estudo de caso com a sua Seção sobre o tema da pirataria, juntamente com convidados.
8 - Jogar no mínimo duas horas de videogame com uma pessoa com mais de 65 anos, ao fim, aprender com essa pessoa, no mínimo dois jogos da infância dela e aplicar aos jovens de sua patrulha ou alcatéia.
9 - Organizar, coordenar e executar um torneio de videogame na sua tropa ou alcatéia, convidando outros escoteiros e jovens da mesma faixa etária.
2 - Relatar sobre procedimentos de segurança ao ligar aparelhos na rede elétrica.
3 - Explicar a um colega de Patrulha ou da Alcatéia como surgiram os vídeo-games.
4 - Explicar a importância da restrição de faixa etária em determinados jogos.
5 - Montar com seu responsável ou pais, uma lista de tarefas incluindo um horário para jogar videogame e realizar isso durante um mês.
6 - Escolher um jogo de videogame que gostaria de comprar, efetuar uma pesquisa de preço com três estabelecimentos, juntar e adquirir com suas economias, de preferência de pequenos trabalhos.
7 - Promover um debate ou estudo de caso com a sua Seção sobre o tema da pirataria, juntamente com convidados.
8 - Jogar no mínimo duas horas de videogame com uma pessoa com mais de 65 anos, ao fim, aprender com essa pessoa, no mínimo dois jogos da infância dela e aplicar aos jovens de sua patrulha ou alcatéia.
9 - Organizar, coordenar e executar um torneio de videogame na sua tropa ou alcatéia, convidando outros escoteiros e jovens da mesma faixa etária.
Confesso que um dos itens que eu mais gosto é o número 8, porque promove uma interação muito gostosa entre os jovens e os mais velhos, que não tem tanta familiaridade assim com a tecnologia atual. E eu acredito muito que é assim, de grão em grão, que uma grande mudança pode ser feita. Ao decidir tirar essa especialidade o jovem começa pensando de uma forma e termina com outra visão das coisas. Não é uma mudança social muito legal? Eu pelo menos adoro!!
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