terça-feira, dezembro 28, 2010

Fórmula mágica para criar filhos. Será?

Eu acho um clichê do tamanho do mundo esse negócio de que, para ser boa mãe, o ÚNICO caminho é abdicar de toda e qualquer vida profissional para se dedicar única e exclusivamente às crianças. Não me levem à mal, eu até acho que é uma boa idéia e muitas vezes me peguei pensando nisso. O que eu acho que é um clichê do tamanho do mundo é achar que esse é o ÚNICO caminho.

Nem vou entrar na discussão de porque este ou aquele caminho é bom ou ruim, porque ele pode ou não dar certo. Porque este post não foi escrito para debater esse assunto e sim parar falar, mais uma vez, do respeito ao próximo. Do respeito ao outro que tem uma opinião diferente, que cria o seu filho de maneira diferente da nossa.

Nós vivemos uma vida tão múltipla! Todos os dias a vida nos mostra que existem vários caminhos para se alcançar satisfatoriamente um objetivo. E quando se fala em criação de filhos, ainda assim existe gente que levanta seu dedinho acusador para criticar o modo de criação alheio. E se acha tão boa a ponto de qualificar as demais mães como "preguiçosas" e outros adjetivos do tipo.

Eu me orgulho de fazer parte de um grupo com centenas de mãe, com centenas de opiniões diferentes sobre um monte de coisas. Mas, com exceção de um ou outro probleminha aqui e acolá, nos respeitamos e nos ajudamos. E debatemos diversos assuntos, muitos até polêmicos. Mas com um ingrediente mágico: nós respeitamos a opinião alheia. Não desprezamos outra mãe porque ela pensa e age diferente da gente. E nem saimos por aí dizendo que o tudo que está fora do que pensamos é errado e vai dar errado.

É muito fácil sair por aí rotulando as pessoas. Difícil é ser honesto consigo mesma, olhar no espelho e encarar seus defeitos e erros. Porque todos nós temos, todos nós. Sem exceção.

Então, se ainda assim alguém acha que encontrou a FÓRMULA MÁGICA PERFEITA E ÚNICA para criar filhos, corre e vai rapidinho registrar e escrever um livro. Se ela é única e perfeita mesmo, vai virar best seller e vender mais exemplares do que a Bíblia, mais do que água e coca cola no deserto, com certeza. Como eu não acredito que essa fórmula única exista, acho ótimo que essa pessoa escreva o livro mesmo. Assim, mantém seus dedinhos acusadores ocupados e deixa as outras mães em paz para fazer o que mais gostam na vida, levando suas vidas do jeito que querem, sem serem incomodadas.

6 comentários:

Camila Faria disse...

E eu assino embaixo!

Unknown disse...

Você esta certa Thaty, criar filhos não é como fazer um bolo, não tem receita pronta. O que serve pra mim pode não servir pra você e vice-versa. Eu estou sem trabalhar, mas por motivos diversos e não só por causa das crianças, mas me culpo por isso, já que nossa situação financeira não é das melhores. Minha mãe sempre trabalhou fora, era enfermeira, e ainda tinha zilhões de bicos para ajudar na renda. Se senti falta de ter ela mais próxima de mim? Claro que sim! Mas acredito que do jeito que foi possível pra ela, nos criou muito bem, com muito amor e carinho, e ainda me deixou um exemplo a ser seguido, de mãe batalhadora, guerreira que muitas vezes teve que ser mãe e pai para nos sustentar. Já minha sogra nunca trabalhou, viveu sempre em função dos filhos, marido e agora dos netos, também é uma mulher admirável. "Cada um com seu cada qual."

Querida, feliz ano novo pra você e sua família linda. Que 2011 seja um ano de realizações e vários kilos a menos, já que vi que entraste na dieta pra valer!
Obrigada por fazer parte da minha vida neste ano que passou, obrigada pelos toques, dicas, e todo o carinho que vc me deu este ano.

Felicidades!!!

Silvia Azevedo (@silvia_az) disse...

Você tem razão, não há mesmo uma fórmula pronta. Aprendemos um pouco nos livros, um pouco com mães, avós e outras parentes, um outro pocão com a prática do dia a dia, e por aí vai.
Umas dicas dão certo, outras não... porque cada criança é um indivíduo e cada indivíduo é único (mesmo - e principalmente - quando é gêmeo).
Maravilha seria se todos parassem com essa mania de apontar defeitos aqui e acolá... mas já que não dá para ser assim, vamos tomando nossa dose de paciência e caminhando pra frente!

Aproveito para te desejar um novo ano MUITO tranquilo, cheio de alegrias e muita saúde!

Beijos!

Silvia Azevedo

http://umapitadadecadacoisa.blogspot.com

Naiara Krauspenhar disse...

Eu também já me senti muitas vezes julgada por isso...
Mas tenho consciência de que me esforço muito pra ser uma boa mãe e de que dou muuuuito amor para minha filha.
Acho que independente de trabalhar ou não, temos que pensar no tipo de mães que queremos ser... porque também conheço maes que ficam em casa o dia todo e não são "presentes" com seus filhos.
Então, ser uma boa mãe ou não não está diretamente relacionado com o tempo que você passa ao lado do seu filho. Não mesmo.
Assino embaixo.
BJos

Rogeria disse...

oi, concordo com vc e c/tdas as amigas, ñ tem como estabelecer um padrão, nem mesmo com nossos próprios filhos.Vejo isso aqui em casa,cada um é um ser diferente e reage diferente aos estímulos,conversas e tal.Não dá para padronizar e dizer q fazer tal coisa dará certo com tdas as crianças, é utopia.Eu vou tentando,errando, acertando e assim criando minhas próprias experiências que partilhos, mas que não quer dizer q funcionarão com tds.Além do mais a educação de filhos é um aprendizado diário, pois as as figurinhas que são nossos filhos,se reinventam a cada instante...Feliz ano novo,querida.E vamos começar 2011 na nossa batalha pelo acerto e pelo melhor para nossos pequenos.Bjs!!

@raquelapenas disse...

Como eu sempre digo, o filho é meu eu cuido como quiser. Cada um é mãe ou pai de seu próprio filho! né? Dá impressão q as pessoas não tem mais o q fazer da vida!