Mães precisam lutar um monte de batalhas diárias: fazer o filho comer, fazer o filho dormir, fazer o filho botar o casaco e por aí vai... E a gente sabe o quanto tudo isso é desgastante. Ao final do dia parece que a gente REALMENTE esteve numa batalha.
Mas outro dia me peguei pensando no quanto muitas dessas batalhas são inúteis e criadas por nós mesmas, pelas nossas necessidades, de controlar tudo, de que as coisas sejam exatamente do nosso jeito. E o quanto seríamos muito mais felizes se pudessemos abrir mão de algumas coisas.
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Uma das combinações da Alice |
Quando o Vítor era pequeno ele só se vestia com as roupas mais loucas do mundo, como fantasia do Homem-Aranha, galochas verdes com cara de sapo e gorro. Ou a máscara do Homem de Ferro. Dá para imaginar a sensação na rua? Durante meses só usou uniforme escolar e a fantasia do Harry Potter. Alice usa, há 4 anos, uma meia de cada par. Era um parto colocar duas meias iguais nos pés dela.
Nesses dois casos (e em muitos outros) eu tinha duas opções: arrumar uma briga monstruosa para que eles fizessem do jeito que eu queria ou deixar que eles fizessem do jeito deles. Afinal, qual é o grande mal, além de acharem que a mãe é louca? 😀 O tempo passou e as coisas foram mudando, o Vitor não usa mais galochas verdes (agora usa um boné de aba reta, urgh) e Alice já aceita colocar (as vezes) meias iguais sem chorar litros.
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Com uma das fantasias, mas sem galochas hehehe |
Nunca me esqueço de uma vez que li um livro sobre maternagem que falava um pouco sobre essas pequenas guerras domésticas. E um dos exemplos era chamar para o jantar na hora do desenho favorito e ter que arrancar as crianças da frente da tv. Ou combinar que vai esperar os 5 minutos que faltam se eles vierem imediatamente.
Claro que é mais fácil falar do que fazer, mas sinceramente é uma questão de acostumar o pensamento e as ações. E de treinar o desapego, da necessidade de ter sempre a palavra final. No fim, acho que aquela frase "você quer ser feliz ou ter razão? " tem o seu valor.
E vocês, já pensaram sobre o assunto
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